Google Search Console: o que é e como utilizar a ferramenta em seu site!
Esse é mais um webinar repleto de conhecimento e boas práticas. E a pauta principal gira em torno de um assunto muito importante para analisar o desempenho de um e-commerce: Como usar o Google Search Console. Durante essa jornada, Lucas Maranho (gestor e CEO da nossa órbita) nos guia de forma didática e mostra ao vivasso como manejar essa ferramenta!
Se você perdeu a transmissão, não se preocupe – trouxemos os pontos mais importantes citados durante o webinar especialmente pra você!
De obsoleto a indispensável
O GSC (Google Search Console) foi considerado por muito tempo uma ferramenta obsoleta e pouco útil. Mas quando o Google trabalhou na usabilidade com foco na experiência do usuário, transacionou o recurso a uma nova classificação, tornando-o mais útil e, consequentemente, mais utilizado.
Com isso, Lucas ressalta como tal instrumento é fundamental hoje em dia, e tê-lo à disposição proporciona um leque de informações vasto e detalhado para a performance de um site.
“Quem faz SEO e não sabe usar o Google Search Console, não faz SEO”
Simples assim.
O que é Google Search Console?
Começando com uma introdução básica, já conhecida por muitos, mas necessária! O GSC é uma ferramenta gratuita oferecida pelo próprio Google, que ajuda a entender e melhorar o modo como o usuário vê o seu site.
Ou seja, ela nos dá insights para compreender o comportamento do usuário e realizar manutenções no site. Tudo isso para melhorar o desempenho das páginas.
Entenda que o domínio completo ou dos princípios básicos dessa ferramenta pode ser usado a seu favor, principalmente no desenvolvimento do seu e-commerce!
Diferença entre o Google Search Console e Google Analytics
O Google Analytics é uma tag ou javascript que você deixa dentro do site funcionando como um “trackeamento”, que registra os acessos, indica de quais canais vieram e como foi a movimentação e o comportamento do usuário.
Para obter essa tag é necessário estar cadastrado na ferramenta – ela gera um código e você o insere no site.
Já o Google Search Console é como se fosse um “Analytics do Google”. Essa analogia é feita pelo fato de o Google fornecer uma pequena análise do que tem no site dele. Imagine que, quando você acessa o GSC, está acessando os dados do “google.com.br” e como ele levou tráfego (orgânico) ao seu site.
Por que é importante termos o GSC vinculado ao nosso site?
Ao falar da importância da vinculação, Lucas explica que existem apenas duas possíveis formas de ser “visto” pelo Google: quando você é rastreado por meio dos backlinks ou quando há um cadastro na ferramenta do Google Search Console.
Uma vantagem do GSC é a ligação direta com o Google – isso permite que o mesmo te envie alerta sobre possíveis vírus, spams e problemas do seu site.
Sem indexação, fica difícil realizar trabalhos de SEO. Imagine um cenário no qual você está ralando para entregar a melhor experiência e conteúdos relevantes para seu usuário, e o Google não é capaz de reconhecê-lo?
Principalmente em casos de um site novo ou de pequenas empresas que estão começando no SEO. Então vai uma dica, cá entre nós: leve em conta o cadastro como prioridade.
Como habilitar a ferramenta e as diferentes formas possíveis
Há uma divergência no momento de aplicar um domínio ou prefixo de URL.
O prefixo do URL funciona da seguinte forma: ao colocar um código, o Google te dá uma leitura única. Nesse caso você só consegue analisá-lo dentro da ferramenta.
Já o domínio consegue compilar todos esses prefixos para unificar as visitas de todos e ter maior controle das taxas.
Existe um que seja melhor entre ambos?
Tenha ambos à disposição, e não opte por apenas um deles. Até porque cada um tem suas vantagens… Assim como tudo na vida, astronauta!
É sim importante ter o domínio, e super importante ter o prefixo principal, pois alguns relatórios NÃO saem com domínio. E se você é uma pessoa analítica e gosta de ter um controle sobre suas métricas, essa pode ser a melhor escolha.
Relatório principal de desempenho
Finalmente chegamos ao prato principal! Uma dica que nosso especialista dá é de, antes de executar qualquer um desses cálculos, analisar o volume de 30 dias.
CTR ou Click Through Rate é definido como a taxa de cliques e se calcula com a seguinte fórmula: nº de cliques + nº de impressões * 100 = ….
Você sabia que essa fórmula é a mesma utilizada por outras funcionalidades do Google como ADS, emails e também em buscas branded? A posição média calcula a média de valor de todas as posições baseadas em impressões.
Alguns pontos que devem ser levados em conta com relação à posição média ou ponderada são que nem tudo se aplica e existem alguns riscos que você pode correr:
A posição 12 pode ter ser melhor do que a posição 2
Quê? Mas como isso é possível?
Você sabe como a Bíblia dispõe o texto não é mesmo? O buscador faz algo parecido…
Por exemplo, classificar informações no lado A ou B da página.
No lado A, teremos as posições de 1 (um) a 10 (dez). Em compensação, no lado B teremos da posição 11 (onze) a 23 (vinte e três).
Geralmente, a posição que fica disposta à direita tem uma autoridade e relevância absurda e é um SLOT – são os cartões de imagens, vídeo ou mapas que nos deparamos na SERP.
Como somos seres visuais, geralmente queremos objetividade e as coisas com facilidade, dirigimo-nos diretamente a esses cards e geralmente já encontramos o que buscamos.
Se você tem interesse em mais tópicos como esse, recomendo a leitura: SEO On SERP: A Evolução do Trabalho de SEO
Muitas das impressões não são computadas
O Google não contabiliza as impressões após o refinamento de buscas! Ele entende que você está fazendo esse refinamento dentro do site dele, então você pode continuar recebendo cliques – mas sem uma impressão contabilizada.
Em suma, o Search Console traz resultados muito completos e confiáveis! Lembre-se de sua importância e explore o recurso para garantir o desempenho do seu site.
Aqui na liveSEO nós utilizamos essa e diversas outras ferramentas que complementam as análises, então entenda como uma recomendação de profissional!
Agora vamos retornar à base. Esperamos você, aqui, no próximo webinar para aprender junto com a gente.
Até mais, astronauta!