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Dados estruturados: O que são e como usá-los para melhorar os resultados de SEO

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Como se diferenciar na SERP – página em que os resultados da pesquisa do Google são apresentados? Essa é uma reflexão que nós, profissionais de SEO, e os gerentes de E-commerce fazemos recorrentemente. 

Às vezes, ir além de um título atrativo e uma descrição valorosa, pode ser a solução! Por exemplo, trabalhar com dados estruturados. 

Por isso, trouxemos um conteúdo completo, ilustrado e em diferentes formatos para que você possa entender quem os criou, o que são e como impactam positivamente no SEO de seu site. Continue lendo e confira todos os pontos discutidos durante essa transmissão com nosso CEO, Lucas Maranho e o Estrategista SEO, Saulo Lenzi.

O que são Dados Estruturados?

Os dados estruturados foram criados pelo Schema.org, uma comunidade entre os diversos mecanismos de buscas como Google, Bing, Yahoo, Yandex, Pinterest e muitos outros que permitem nossa navegação na web, com um objetivo de apresentar informações e dados de forma estruturada de um site em suas páginas de resultado.

Durante o webinar, Lucas dá um exemplo simples e muito didático que pode auxiliar na compreensão:

[…] imagine que você está na sua casa com um convidado e sua casa contém diversos “dados estruturados”. Será que é possível que ele adivinhe qual é o cômodo a partir dos dados (móveis, objetos) dispostos nele? Na lógica, se temos uma cama, um guarda roupa, duas mesas de cabeceira e um tapete, isso é um quarto! […]

Essa analogia diz claramente que os dados não só organizam informações, mas também possibilitam uma identificação mais clara e assertiva das informações de um site via esquemas mentais e estruturados. 

Afinal, os buscadores no momento do rastreio precisam chegar até uma página e conseguir identificar seu tipo: é um artigo? um FAQ? uma receita? uma página de produtos? e mais…

Como funcionam?

Os dados estruturados são marcações dentro do código HTML que expõem do que se trata uma página.

Existem 3 tipos de marcações que podem ser utilizadas para implementar esses dados, elas são: JSON-LD, Microdados e RDFa.

Os formatos de microdados e RDFa são marcações em HTML, que podem ser utilizadas no momento de estruturação, mas o Google — principal mecanismo de busca — recomenda o uso do JSON-LD, já que é uma marcação Javascript.

Observe como a marcação aparece no código:

Visualização de como são os dados estruturados no código e na SERP

Nessa marcação conseguimos especificar para o buscador características como:

  • é uma receita;
  • quem é o autor
  • o nome da receita;
  • tempo de preparo;
  • data de publicação.

Cada uma dessas características representa uma marcação diferente, agregando e arquitetando as informações — tornando-as relevantes para o usuário e impactando de forma positiva no EEAT, por exemplo.

Veja como a estruturação desses dados pode facilitar o rastreio e, consequentemente, a indexação desta página de receita que citamos acima!

Apenas com essa breve explicação é possível ver diversos pontos positivos na implementação dessa estratégia.

Qual é a diferença entre dados estruturados e dados não estruturados?

  • Dados estruturados: são as informações organizadas e segmentadas de uma forma que facilita a compreensão e navegação humana e dos bots na SERP. Essa implementação permite a criação de rich snippets com seu conteúdo. 

Um rich snippet nada mais é do que um conteúdo rico e que está totalmente alinhado com uma intenção de busca. Veja esse exemplo para entender:

Visualização dos resultados para a pesquisa sobre a idade do Obama.
  • Dados não estruturados: são dados que não possuem uma arquitetura e estrutura tão identificáveis, podendo dificultar em alguns momentos a leitura de programas e dos mecanismos de busca. 

Alguns dos dados não estruturados podem ser: documentos PDF, Word, PPT, textos não formatados, imagens e conteúdos de redes sociais, imagens de internet, etc.

O que acontece é que, esses dados são armazenados em bancos de dados e logs, muitas vezes ficam com estado fragmentado ou corrompido.

No meio desses dois pólos, temos os dados semiestruturados, um exemplo deles são os textos convertidos em HTML.

Por que adicionar dados estruturados a uma página?

Os dados estruturados não são um fator de ranqueamento para o Google, mas sua implementação pode sim desencadear diversas vantagens e tornar seu conteúdo diferente e mais relevante para os resultados de busca, consequentemente melhorando o SEO.

Confira algumas dessas vantagens:

  1. Melhora sua exposição na SERP
  2. Torna o conteúdo mais atrativo e relevante
  3. Permite interação com o usuário
  4. Melhora a experiência em dispositivos móveis 

Além da clara exposição na SERP, os dados estruturados permitem a obtenção de resultados aprimorados e a possibilidade de filtrar para pesquisas avançadas. Com isso, aumentam as probabilidades de cliques e, consequentemente, o número de visitas. 

Observe como um resultado aprimorado fica exposto na SERP e como se diferencia dos usuais links em azul que estamos acostumados:

Visualização de dois tipos de resultados aprimorados aplicados com dados estruturados.

Como os dados estruturados são expostos na SERP

Antes de discorrer sobre cada um dos tipos de dados estruturados, precisamos fazer uma relação entre as intenções de busca na SERP e como cada um deles pode auxiliar nesses resultados específicos.

Já falamos sobre isso anteriormente em outro conteúdo sobre atração e conversão, mas podemos ressaltar os tipos de intenção do usuário:

  • Know: essa intenção de busca prioriza expor resultados ricos em conteúdo, com conteúdos robustos e bastante completos sobre um assunto específico como artigos, blogposts, monografias.
  • Know Simple: apesar do know simples expor a informação, ele traz em um formato mais específico, em formato de rich content, snippets e cards com imagens e conteúdos.
  • Do & Device Action: pesquisas por voz utilizando mecanismo de buscas ou assistentes de dispositivos. A intenção do usuário é encontrar um resultado que o auxilie a executar uma ação. Claramente essa é uma busca mais ampla, assim sendo, ela pode atuar tanto em buscas que levam a transações comerciais, como “comprar calça jeans”, até buscas com teor instrucional para trabalhos manuais, como “como fazer fogo”.
  • Website: uma busca direcionada para um site específico (ex: liveseo.com.br). Essa intenção de busca corresponde à pesquisa navegacional. Aqui, o buscador entende que o usuário deseja encontrar um website específico.

    Assim, basta pesquisar pelo endereço virtual da marca e domínio oficial será exibido, assim como outras informações relevantes sobre uma marca.

  • Visit in Person: buscas de acordo com a localização atual. Ex: restaurante japonês perto de mim. O Google trará as opções em formato de dados estruturados, reviews, distância e outras opções similares ao que você busca.

Com a intenção do usuário, o Google constrói a SERP perfeita para que ele possa encontrar os resultados mais assertivos e que estejam de acordo com a sua necessidade. E é pra isso que precisamos olhar para os dados estruturados, porque, a partir do momento em que sabemos como a página de resultados se comporta mediante uma palavra-chave, podemos começar a pensar na melhor forma de aplicação dessa estratégia.

5 exemplos de dados estruturados

Durante o webinar, apresentamos alguns dos dados estruturados que podem ser mais relevantes no SEO para o nicho de e-commerces e-business.

1. Product

Essa marcação é muito utilizada para fornecer informações sobre os produtos vendidos. Seu schema pode conter:

  • Avaliações e classificações de clientes;
  • Prós e contras de produtos;
  • Valores de frete;
  • Disponibilidade do produto (estoque/esgotado)
  • Preços e/ou faixa de preço;

[!] É essencial que um e-commerce utilize esse dado estruturado.

2. Review

O review funciona como uma prova social para seus produtos e serviços, permitindo melhorar a reputação e expor a opinião de seus clientes acerca da marca, produto. Utilizando pontuações, comentários e uma média dos mesmos.

3. FAQ

FAQs são perguntas e respostas feitas no conteúdo da página que são apresentadas em accordion na SERP.

Todo o conteúdo que será disposto nos FAQs estão presentes dentro das categorias. Uma dica valiosa é trabalhar com base na etapa do funil em que o usuário se encontra, criando um conteúdo útil em sua jornada.

Confira nosso conteúdo sobre o genero textual: https://liveseo.com.br/seo/texto-em-categorias-e-genero-textual/ 

4. Sitelinks

É uma caixa de pesquisa com o escopo definido para o site quando ele aparecer como resultado da pesquisa.

Imagine fazer uma pesquisa por produtos do seu site, já na SERP!

Veja este exemplo ilustrado:

Imagem dos resultados do buscador para o site da Ri happy,

5. Paywall

É imprescindível que esse dado estruturado seja aplicado em páginas de notícias por assinatura ou qualquer outro tipo de página que exija um acesso pago.

Esses dados ajudam o Google a diferenciar o conteúdo com paywall das práticas de cloaking.

Dentro deste documento oficial do Google, é possível conferir todos os outros dados estruturados existentes e que podem ser aplicados conforme seu nicho. Clique e leia.

Como utilizar dados estruturados na estratégia de SEO?

Plataformas como VTEX, Linx, Magento, Salesforce, WordPress e Shopify permitem a inserção de dados estruturados em formato hands on ou por plugins CMS.

Além disso, também é possível gerar os dados via Javascript personalizado e no Google Tag Manager (GTM) de forma automática.

Melhores práticas na hora de implementar dados estruturados

Devemos nos atentar às boas práticas no momento de implementar esses dados, caso contrário o GSC pode notificá-lo por um excesso de informações. Por isso, utilize e implemente os dados que façam sentido com o seu nicho e com a sua estratégia. 

Apesar de tudo, a implementação dos dados estruturados não garante a exibição do conteúdo em dados aprimorados; ainda assim, permite muitas melhorias a nível de arquitetura e estrutura de um site. 

O próprio google diz:

“O uso de dados estruturados permite, mas não garante que um recurso esteja presente” (…) Em alguns casos, ele pode determinar um recurso mais apropriado que outro ou até mesmo que o resultado de texto é melhor.”

Ainda assim, sempre é bom estar em haver com nosso querido mecanismo de busca; por isso, trabalhe com estratégias inteligentes e sempre busque momentos oportunos para melhorar constantemente sua presença na SERP.

Para conferir outras dúvidas que surgiram durante o webinar, não deixe de assistir a transmissão ao vivo acima. 

E se você gostou do conteúdo, compartilhe nas redes.

Câmbio, desligo.

Lucas Maranho
Lucas Maranho
Fundador da liveSEO, Agência com foco em SEO que atende e já atendeu E-Commerces no Brasil, Espanha, Estados Unidos, Israel, Paraguai e Polônia, Chile, Colombia, México, desenvolvendo o SEO técnico e de conteúdo com foco em resultados orgânicos.
Especialistas participantes:

Lucas Maranho

CEO / Founder

Fundador da liveSEO, Agência com foco em SEO que atende e já atendeu E-Commerces no Brasil, Espanha, Estados Unidos, Israel, Paraguai e Polônia, Chile, Colombia, México, desenvolvendo o SEO técnico e de conteúdo com foco em resultados orgânicos.

Saulo Lenzi

Especialista em SEO técnico

Atualmente, atuo como Estrategista SEO na liveSEO, onde realizo Auditorias SEO e estratégias dos novos projetos, além de orientação e mentoria para os líderes das equipes de tração em busca dos melhores resultados. Durante minha carreira, tive o privilégio de colaborar em projetos de SEO com empresas como Insider, Havaianas, Pantys, Serasa, Granado, Engineering Brasil, Sicredi, Farm Global, Lojas Quero-Quero, Lojas Renner, Seara e outros.

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