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E-Commerce sem “Blá blá blá”

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E aí galera, tudo bem? Mariana aqui mais uma vez, e hoje para falar com vocês sobre um  papo super descontraído e informativo que tivemos com dois grandes nomes do e-commerce brasileiro. Convidamos os queridos parceiros Rodrigo Martucci, da Nação Digital, e Rodrigo Nakagaki, da Nakarod E-commerce Consulting.

Junto dessas duas grandes referências, nosso CEO Lucas Maranho abordou alguns aspectos pertinentes sobre planejamento e métodos e planos de ações para e-commerce no Brasil, na prática de inbound marketing e no SEO em lojas virtuais. Vamos conferir juntos um pouco dessa conversa?

1 – Qual a definição de um e-commerce sem “Blá blá blá”?

Rodrigo Martucci: É aquele que é focado no cliente, na venda e não nas ilusões. Muitos fundadores de e-commerces direcionam suas energias, principalmente, em ferramentas tecnológicas, mas se esquecem de direcionar o devido valor as pessoas. Prestar atenção nos clientes vips, ou até mesmo naqueles que abandonaram o carrinho. 

Algumas coisas são básicas, e no início de um negócio online, são essas etapas que devem se destacar no processo. Deixe as ferramentas um pouco de lado e direcionar sua atenção nas pessoas que vão fazer aquilo acontecer, chegue até os usuários com atenção e não deixe as estratégias na mão da tecnologia, o público é atingido de outras formas.

Rodrigo Nakagaki: Muitas ferramentas podem até atrapalhar o negócio, elas auxiliam muitos processos, mas não devem ser o foco. 

Primeiro de tudo, o e-commerce é um comércio, e por essa definição, deve ser pensado a partir da compra e da venda bem estruturada de produtos. Oferecer um produto de interesse, que conversa com os desejos do mercado, e com valores adequados, é o primeiro passo para se posicionar. É partindo dessa base que a divulgação deve começar.

A melhor campanha nas mídias sociais, ou a plataforma mais bem elaborada não vendem o seu produto, se ele não oferece aquilo que os consumidores buscam. A base de um negócio promissor deve ser a estrutura comercial adequada.

2. Como lidar com um cliente que chega até sua empresa cheio de ferramentas? Como mostrar a ele que essa não é a primeira solução?

Rodrigo Martucci: O que te impede de cortar ferramentas que substituem o contato humano? Por exemplo, o que te faz pensar em uma ferramenta que notifique alguém sobre um boleto não pago, quando você mesmo pode ligar e entender melhor tudo que a levou a não pagar esse boleto.

As ferramentas tem sim um papel muito importante no e-commerce, o real problema mora em colocá-las em primeiro plano, antes de implementar a cultura que elas oferecem dentro da própria empresa. 

Troque a ordem das importâncias, invista seu tempo, e principalmente seu dinheiro, em estratégias que ajudem a alavancar seu propósito e realizar seus objetivos. Sem produtos prontos para a demanda, seu negócio não existe. O novo pode até impressionar, mas não fuja das necessidades reais para alcançá-lo.

3. Como definir “estruturar uma operação” baseado em produtos/serviços? 

Rodrigo Nakagaki: Como estruturar uma operação bem feita? Comece pelo básico, nele que os problemas se resolvem, com muito empenho e foco, aos poucos sua capacidade de crescimento vai aumentando, junto ao tráfego e a implantação de novas estratégias. 

Uma curadoria de bons produtos, fornecedores de qualidade e o recorte de um nicho pouco explorado podem fazer parte dos seus passos iniciais. O primeiro foco não deve estar na plataforma, comprar e vender bem devem ser sua missão nessa etapa. Gaste suas energias encontrando seu diferencial!

“Uma ideia não é um projeto. A estrutura define seus passos.”

4. Como pensar o marketplace dentro da estratégia de marketing digital?

Rodrigo Martucci: Não existe razão para ignorar o poder do marketplace, esse tipo de espaço chama a atenção de quem foca em giro de capital, e pode sim ser uma solução momentânea, mas não deve ser sua única aposta de mercado.

Os olhos podem até brilhar com o resultado nos lucros, mas lembre-se que esse tipo de troca não justifica que o volume seja aumentado, sem que a estrutura acompanhe. Ganhar espaço de marca nesse “terreno alugado” pode ser uma boa estratégia, mas não se esqueça, o real desafio está em inverter a balança para dentro do seu próprio site. 

Comece a pensar em uma comunicação direta para esse canal, e foque suas energias em converter compradores para o seu site dentro do seu espaço no marketplace. Não deixe que essa onda te leve por muito tempo, proteja-se com uma loja própria, e tenha margem para concorrer em ambos os campos. 

Veja o Post sobre SEO para Plataforma VTEX.

5. Como analisar a tendência de fidelização de consumidores no marketplace?

Rodrigo Nakagaki:  Um bom exemplo das estratégias por trás dessa tendência é o processo de fidelização que a Amazon vem implementando com seus usuários. 

A gigantesca estrutura logística é o pilar desse tipo de atitude, já que a partir dela, a empresa consegue diminuir o valor dos fretes, se beneficia da queda no período de transporte, além de ganhar vantagens com a qualidade da entrega.

Essa “troca” realizada com os comerciantes da plataforma, oferece a elas uma tranquilidade maior, tanto na estrutura quanto nos problemas com clientes, para pensar sobre estratégias de marketing e melhora dos produtos.

Veja também: SEO para Plataforma Tray

6. Como melhorar a satisfação do cliente? 

Rodrigo Martucci: Respeite a realidade, num mercado competitivo,  o poder está nas mãos do consumidor. Busque prever problemas e invista sempre no relacionamento com seus usuários, tanto nas redes sociais, como em questões mais pessoais.

Resolver um problema com uma audiência decepcionada nunca é fácil, por isso é tão importante manter sua reputação, e as expectativas de cada cliente, em um local positivo. 

Rodrigo Nakagaki: Você cumpre o que promete? O prazo de entregas, por exemplo, deve ser respeitado sem dúvidas, por isso estabeleça períodos que conversem com sua realidade, tanto com os correios, quanto com as transportadoras. 

Alinhe todas as expectativas do cliente, as informações que você entrega no seu e-commerce, e aquilo que pode ser feito na sua estrutura de entrega.

Quer começar um negócio, mas não sabe como desenvolver suas ideias? 

Responder essas quatro perguntas, e analisar essas quatro afirmações pode ser um bom primeiro passo! 

  • O que você gosta muito, e como isso pode fazer a diferença na vida das pessoas?
  • Nada é inédito, então como o se negócio vai impactar as formas já existentes de consumir?
  • Não subestime sua dedicação. Você está disposto a encarar todos os desafios, inclusive os do tempo, como oportunidades de crescer?
  • Encontre o seu nicho, trabalhe para ser o melhor nele!
  • Ofereça produtos de fabricação própria, eles vão te levar mais longe!
  • Pense nos processos, esqueça a plataforma no início. Utilize os meios que já existem como um teste!
  • Prenda-se a sua maturidade comercial!

Gostaram do papo? Para conhecer um pouco mais sobre os convidados e conferir todas as ideias que foram debatidas nesta mesa redonda, confira o vídeo completo! Venha viver o SEO com a gente!

Caso te interesse, veja outro Webinar com o Consultor Rodrigo Nakagaki: (Planejamento de e-Commerce anual)

Lucas Maranho
Lucas Maranho
Fundador da liveSEO, Agência com foco em SEO que atende e já atendeu E-Commerces no Brasil, Espanha, Estados Unidos, Israel, Paraguai e Polônia, Chile, Colombia, México, desenvolvendo o SEO técnico e de conteúdo com foco em resultados orgânicos.
Especialistas participantes:

Lucas Maranho

CEO / Founder

Fundador da liveSEO, Agência com foco em SEO que atende e já atendeu E-Commerces no Brasil, Espanha, Estados Unidos, Israel, Paraguai e Polônia, Chile, Colombia, México, desenvolvendo o SEO técnico e de conteúdo com foco em resultados orgânicos.

Rodrigo Martucci

CEO da Nação Digital

Rodrigo Nakagaki

Consultor da Nakarod

Formado em administração de empresas pela FAAP e pós graduação em e-business pela UC Berkeley (California/EUA), passou pelo mercado financeiro pelas empresas: Deutsche Bank, Maxblue by Deustche Bank e Itau-Unibanco. Atualmente estou focando em prestar consultorias de E-commerce para médias e grandes empresas com objetivo de avançar no mercado de venda online. Esta bagagem de +18 anos neste setor faz com que meus clientes possam errar menos e implementar as melhores práticas.

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