Capa do post "Intenção do usuário no SEO"

A Intenção do Usuário no Search Quality Raters Guidelines!

Conteúdo
Conteúdo

A intenção do usuário nas buscas do Google: Diretrizes para Quality Raters

A forma como o usuário realiza uma pesquisa atualmente é muito diferente da maneira como ele o fazia há uma década. Há quem ainda se lembre das enormes enciclopédias que figuravam nas bibliotecas e forneciam todo o conhecimento humano disponível mundialmente.

Desde aqueles tempos, há algo imprescindível para que uma pesquisa se inicie: a motivação! Todo pesquisador precisa ter uma intenção, ele possui uma necessidade e procura encontrar o resultado ideal para responder sua dúvida ou solucionar seu problema.

O uso das enciclopédias acontecia com uma frequência moderada, e normalmente elas eram organizadas por temas ou seguiam uma metodologia de apresentação por ordem alfabética. De qualquer forma, essa apresentação era sempre exposta de maneira ordenada.

Hoje, as buscas acontecem com uma frequência assombrosa, já que estamos o tempo todo pesquisando. Graças aos buscadores, abandonamos o uso das enciclopédias e podemos nos tranquilizar sabendo que iremos encontrar as respostas que buscamos de forma rápida, organizada e útil por meio do Google.

Realmente, os métodos de pesquisa se modernizaram, a praticidade bateu à nossa porta e se instalou. Porém, uma coisa é certa: a intenção de busca ainda é um fator que faz toda a diferença e o Google é mestre em entender a forma como pensamos, o que desejamos encontrar nos resultados e em como ordenar tudo isso!

Como o Google entende sua intenção de busca?

Sempre relembramos por aqui que a Google tem uma missão muito clara e importante: organizar as informações do mundo para que sejam universalmente acessíveis e úteis para todos. Ter isso em mente é o ponto inicial para entender todo o esforço da empresa em melhorar a experiência do usuário.

 

Ainda pensando nesse esforço, chegamos ao tema principal do nosso post, o Google’s Search Quality Raters Guidelines, ou Diretrizes para avaliadores de qualidade de pesquisa do Google, em português. De fato, o buscador está sempre realizando experimentos para entregar aos usuários resultados ideais.

Uma das formas de avaliar se esses experimentos estão sendo úteis e ajudando a entregar o melhor resultado possível ao usuário, é contando com o feedback de avaliadores de qualidade de pesquisa.

 

É comum que esses avaliadores sejam de diferentes partes do mundo e sejam muito competentes – afinal são treinados por extensas diretrizes. Você pode ler todas elas na íntegra no documento oficial disponibilizado pelo Google.

O trabalho desses avaliadores é ajudar a empresa a compreender possíveis alterações que, se realizadas, podem tornar os resultados das pesquisas mais assertivos. Além disso, eles também colaboram para a categorização de informações, parte essencial do processo de funcionamento do Google.

Apesar dos feedbacks dos avaliadores serem muito importantes, eles não interferem diretamente na classificação da SERP. Afinal, o Google ainda possui centenas (senão milhares) de fatores de ranqueamento – como o uso da inteligência artificial na construção do perfil do usuário e sua intenção.

A intenção do usuário segundo o Search Quality Raters Guidelines

o que o google quer saber
As diretrizes do Google abordam inúmeros fatores, centenas deles, porém, de forma simplificada, podemos considerar que a maior parte desses pontos giram em torno de dois essenciais. Afinal, o que o Google deseja saber?
Em suma, ele almeja entender se:

  • A intenção do usuário foi atendida com assertividade;
  • A página tem boa qualidade de navegação.

Esses pontos não devem ser novidade para você, já que atualmente temos conversado bastante aqui no Blog sobre a importância de incluir a otimização do site em suas estratégias de SEO para oferecer uma excelente experiência ao usuário. Certo?

Caso você ainda não tenha visto nossos posts sobre o assunto, deixamos aqui duas sugestões imperdíveis:

O que as diretrizes consideram “intenção do usuário”?

Enquanto trabalha, um avaliador pode visitar uma única página ou averiguar todo o resultado da SERP. Em ambos os casos, ele irá sinalizar ao Google sobre a estrutura do site, do dispositivo, dos dados demográficos, das diferenças de resultados em regiões distintas… e muito, muito mais.

Quando um avaliador está realizando esse processo, ele precisa ter em mente os tipos de intenção existentes e consideradas pelo Google. Afinal, como ele julgaria se a necessidade foi ou não atendida?

Normalmente, as keywords são classificadas como informacionais, transacionais ou navegacionais. Assim, é determinado se a intenção do usuário será atendida com uma informação, com uma página que proporcione a realização de uma compra ou se conduzirá a um domínio específico.

Nesse caso, no entanto, a divisão do Google é ainda mais específica. Ele procura por intenções super palpáveis, então as determina da seguinte forma:

diretrizes do google sobre a intenção de busca

Saber (Know):

Nessa intenção de busca, os resultados devem conduzir o usuário a informações mais completas. Como artigos, blogposts, monografias, vídeos explicativos e etc. Ao pesquisar: A história da Matemática, por exemplo, os dados a serem exibidos devem ser completos. Posts curtos, de leitura rápida, dificilmente serão encontrados.

Simples Saber (Know simple):

Aqui, apesar da intenção também estar voltada para informação, os resultados devem ser mais rápidos e objetivos. Os Rich Cards são excelentes exemplos resultados ideais para esse tipo de busca.

Podemos explicar utilizando um exemplo simples. Ao pesquisar “Idade Ana Maria Braga” o usuário pretende encontrar uma informação super simples, não seria necessário um artigo para explicação. Mesmo que a SERP também apresente conteúdos mais extensos, a prioridade do primeiro lugar será para um conteúdo rápido!

Fazer (Do):

Aqui, a intenção do usuário é encontrar um resultado que o auxilie a executar uma ação. Claramente essa é uma busca mais ampla, assim sendo, ela pode atuar tanto em buscas que levam a transações comerciais, como: “comprar calça jeans” até buscas com teor de instruções para trabalhos manuais, como: “fazer molho branco em casa”.

Essa é a intenção de busca mais importante para e-commerces, já que aqui oferecemos aos clientes nossos resultados, sejam eles produtos ou serviços. Aqui também podemos encontrar os “device actions” que são ações de auxílio executadas pelo próprio google, o Google Calendar, por exemplo, resulta como um device que realiza uma ação e resolve um problema.

Website:

Essa intenção de busca corresponde à pesquisa navegacional. Aqui, o buscador entende que o usuário deseja encontrar um website específico. Assim, basta pesquisar pelo endereço virtual da marca e pronto, o site oficial será exibido.

Ir pessoalmente (Visit in person):

Essa é, provavelmente, uma das intenções de busca mais utilizadas atualmente. Você já pesquisou por uma localização geográfica para conseguir chegar até determinado local? Pois bem, os resultados, nesse caso, serão de mapas ou até mesmo posts que explicam o caminho.

Com essas intenções em mãos, fica muito mais simples, para o buscador, determinar se a resposta ideal para a pesquisa exige uma inspiração, uma informação, um vídeo, um passo a passo, um e-commerce ou um carrossel de imagens, por exemplo.

Unido a tudo isso, podemos incluir o EAT dos sites avaliados, já que os resultados não podem ser completamente úteis caso o usuário tenha dificuldade em confiar no conteúdo do site encontrado.

Nesse ponto, são considerados três fatores: Expertise, Authoritativeness e Trustworthiness. Em português chamados de Expertise, Autoridade e Confiabilidade. Você pode entender melhor esse assunto e aprender a tornar seu site confiável aos olhos do Google em nosso post sobre Topic Clusters, onde explicamos a relação entre a clusterização do site e a confiança que ele fornece ao usuário.

SEO x Intenção de busca do usuário

Todos os sites são desenvolvidos para pessoas. Fazer com que o conteúdo chegue até um público qualificado é sempre a principal intenção de um comerciante ou lojista. Porém, as páginas continuam sendo constantemente testadas, avaliadas e alinhadas para entregar resultados precisos, de forma quase intuitiva, aos usuários.

É por isso que as estratégias de SEO devem caminhar lado a lado com os parâmetros do Google sobre a intenção dos usuários. Esse post representa o início de um desafio que nos instiga a continuar aprendendo sobre como nosso público se posiciona até chegar em nosso site.

Lembre-se sempre: o que vale é a intenção! Por isso, para colocar seu site à frente, busque se antecipar e entender qual é a resposta que seu site deve oferecer, como ele precisa se posicionar para solucionar o problema ou sanar dúvida do usuário.

Para continuar seus estudos sobre esse assunto, recomendamos a leitura do texto “Intenção do usuário: da atração à conversão”. Nesse conteúdo, abordamos com mais profundidade a relação do SEO, a intenção de buscas e as conversões de um e-commerce.

Esperamos que esse conteúdo tenha sido útil a você. Até a próxima!

Lucas Maranho
Lucas Maranho
Fundador da liveSEO, Agência com foco em SEO que atende e já atendeu E-Commerces no Brasil, Espanha, Estados Unidos, Israel, Paraguai e Polônia, Chile, Colombia, México, desenvolvendo o SEO técnico e de conteúdo com foco em resultados orgânicos.

Uma resposta

Deixe um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *