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Como fazer uma auditoria técnica SEO: confira o guia completo!

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Se você está buscando melhorar a visibilidade do seu site nos buscadores, a auditoria técnica de SEO é um passo essencial no processo. Essa prática envolve avaliar e otimizar os aspectos técnicos do seu site, garantindo que ele seja facilmente rastreado, indexado e compreendido pelos motores de busca, como o Google.

Neste guia completo, inspirado no webinar com nosso Head de SEO Técnico, Henrique Zampronio, mostraremos como realizar uma auditoria técnica de SEO eficaz, abordando pontos como a otimização de velocidade, análise de estrutura de URLs, verificação de erros de rastreamento e muitos outros pontos para garantir que seu site esteja otimizado. Confira!

Por que fazer uma auditoria técnica SEO?

A auditoria técnica de SEO é essencial para alavancar as métricas do seu site ou projeto, pois ela permite identificar e corrigir falhas que podem estar impactando a performance do domínio nos motores de busca.

O propósito da auditoria é ajudar a definir metas claras e entender quais ações precisam ser implementadas para alcançar melhores resultados, como o aumento de tráfego orgânico.

Auditoria técnica, gráfico de crescimento

Ela também é crucial para garantir a implementação correta de um plano de SEO, sem a qual os resultados não seriam efetivos. Em projetos de longo prazo, como o SEO, a auditoria é uma ferramenta chave para alcançar resultados sustentáveis, que podem ser visíveis após dias, meses ou anos dependendo do cenário.

Leia também: Migração SEO para E-Commerces — um estudo de caso.

6 passos para uma auditoria técnica SEO!

Realizar uma auditoria técnica de SEO é uma tarefa essencial para garantir que o seu site esteja otimizado para mecanismos de busca. Abaixo, listo seis passos fundamentais para uma auditoria de SEO técnico eficaz:

1. Defina seus objetivos estratégicos

Antes de iniciar qualquer auditoria, é crucial definir claramente seus objetivos estratégicos. Não adianta começar a análise sem saber onde você quer chegar, sem entender seu posicionamento no mercado e sem avaliar seus concorrentes. O primeiro passo é realizar uma análise competitiva, uma etapa fundamental para entender quais players estão dominando o seu nicho.

Ferramentas recomendadas

Para realizar essa análise, você pode utilizar ferramentas de SEO, como Ahrefs ou SEMrush, que fornecem dados detalhados sobre o tráfego orgânico e as palavras-chave que seus concorrentes estão classificando. Essas ferramentas ajudam a entender as métricas dos sites que competem com o seu, o que é vital para traçar uma estratégia eficaz.

Entenda a concorrência

Por exemplo, ao analisar concorrentes como Netshoes, Nike, Adidas e Centauro, é possível ver uma diferença significativa no tráfego orgânico:

  • Netshoes com 10 milhões de visitantes mensais;
  • Nike com 6,3 milhões;
  • Adidas com 4,8 milhões.

Esses dados oferecem uma visão clara de quem são os principais concorrentes e quais palavras-chave estão atraindo mais cliques e impressões. Com essa informação, você consegue identificar quem são os players dominantes e qual o volume de tráfego que eles geram a partir de palavras-chave semelhantes às suas.

Estabelecendo metas realistas

Ao entender quais concorrentes estão obtendo o maior tráfego, você pode estabelecer metas mais realistas para o seu próprio crescimento. Por exemplo, ao analisar a Reebok, que possui 118.000 de tráfego mensal, e compará-la com outras marcas, como Under Armour e Olimpics, você pode observar que há uma margem de crescimento.

Se sua empresa está gerando 70.000 de tráfego, você pode traçar uma meta de aumentar em 10/20% esse volume nos próximos seis meses, um aumento exponencial no longo prazo.

Como fazer uma auditoria seo

Após definir quem são seus principais concorrentes, o próximo passo é a pesquisa de palavras-chave. Para isso, é essencial entender o volume de buscas e o potencial de tráfego de termos específicos, como “tênis”, “tênis de corrida” e suas variações.

Por exemplo, o volume de buscas mensais para “tênis” é de 3,7 milhões, com um tráfego potencial de 185.000 cliques mensais. Dependendo do seu CTR (taxa de clique), você pode estimar o tráfego orgânico que pode gerar. Para palavras-chave específicas, como “tênis feminino” ou “tênis de corrida feminino”, o volume de buscas pode variar, sendo importante priorizar aquelas que possuem maior relevância para os seus objetivos.

Segmentação e focos de otimização

Em vez de dividir seu foco em diversos clusters, ou seja, a organização de conteúdo em grupos temáticos, a recomendação é concentrar-se em quatro clusters principais que ofereçam o maior potencial de tráfego. Isso permite uma otimização mais precisa e eficaz ao longo do tempo, resultando em um crescimento consistente no tráfego, no funil de vendas e nas conversões.

Ao adotar essa abordagem, você maximiza os resultados e mantém o foco nas áreas com maior retorno potencial.

Estabelecendo metas financeiras

Com base na pesquisa de palavras-chave e na análise da concorrência, você pode estabelecer metas financeiras claras. Por exemplo, se o seu tráfego mensal atual é de 180.000 visitas orgânicas, você pode calcular a receita orgânica estimada com base na taxa de conversão do setor (por exemplo, 0,8%) e no ticket médio de R$490.

Acompanhamento e ajustes

Após estabelecer essas metas iniciais, é fundamental revisar regularmente os dados e ajustar sua estratégia de acordo com as mudanças no mercado e os resultados obtidos. A auditoria técnica SEO não é um processo único, mas contínuo, e a adaptação constante é necessária para alcançar resultados exponenciais.

2. Realize uma análise de tráfego e de oportunidades

A análise de tráfego é uma das etapas essenciais de uma auditoria técnica SEO. Ela permite identificar oportunidades de otimização, como a de alt text, meta tags e link building, por exemplo, além de entender como os usuários estão interagindo com seu site. Vamos detalhar os principais pontos dessa análise.

Identificando quedas de tráfego

Antes de realizar qualquer otimização, é importante identificar se houve quedas significativas no tráfego orgânico. Por exemplo, imagine que você migrou seu site e perdeu 90% do tráfego.

Neste caso, em vez de começar uma auditoria completa, você deve focar em entender o que causou essa perda, como erros de redirecionamento ou páginas importantes que não foram corretamente indexadas.

Exemplo prático: um cliente teve uma queda de tráfego de 95%. Durante a análise, descobrimos que ele redirecionou todas as páginas de produto para as páginas de categoria.

O erro estava no fato de que as páginas de produto tinham um foco específico em palavras-chave de produto, enquanto as de categoria estavam otimizadas para termos mais amplos. Esse redirecionamento afetou negativamente a indexação e a distribuição de autoridade entre as páginas pela perda de palavras-chave.

Monitorando tendências de tráfego

Além de identificar quedas, é fundamental acompanhar as tendências de tráfego ao longo do tempo. Isso ajuda a perceber se os resultados estão crescendo ou diminuindo, o que pode indicar novas oportunidades ou a necessidade de ajustes.

Exemplo: a análise de um concorrente revelou um aumento significativo no tráfego não relacionado à marca (non-branded). Esse crescimento rápido indicou uma oportunidade de se posicionar melhor para termos relacionados, ampliando o alcance do público-alvo sem depender exclusivamente de estratégias de marca.

Outro ponto crucial é ficar atento às principais atualizações do algoritmo do Google, que oferecem oportunidades valiosas para ajustar sua estratégia e manter seu site competitivo. Não deixe de conferir!

Identificando “low hanging fruits”

As “low hanging fruits” são palavras-chave que estão entre a 5ª e a 15ª posição nos resultados de busca. Essas palavras-chave são ideais para serem trabalhadas, pois com ajustes simples, é possível alcançar melhores posições.

Exemplo de otimização: ao analisar a palavra-chave “tênis crossfit”, notamos que a URL estava configurada de forma errada, com parâmetros que dificultavam a indexação. Uma reestruturação simples da URL e a inclusão da palavra-chave no menu de navegação poderiam aumentar a autoridade da página e melhorar sua posição nos resultados de busca.

Oportunidades de recategorização e melhoria de conteúdo

Em alguns casos, otimizações mais profundas são essenciais. Reestruturar categorias e personalizar páginas são estratégias eficazes para aprimorar a relevância do conteúdo e melhorar a experiência do usuário, o que contribui para um posicionamento mais forte nos motores de busca.

3. Execute uma análise de estrutura e indexação

Após identificar oportunidades com base no tráfego, o próximo passo de uma auditoria técnica SEO é entender como o site está estruturado e como suas páginas estão sendo indexadas. Essa etapa é crucial para garantir que o Google consiga rastrear e dar valor às páginas certas.

Comece pelo rastreamento da página com mais autoridade

A análise da estrutura começa definindo a URL inicial do rastreamento — e geralmente a melhor opção é a homepage, especialmente se ela for a que mais recebe backlinks.

Ferramentas como Ahrefs ou o próprio Google Search Console podem mostrar quais páginas recebem mais links externos (domínios de referência). Essa informação é vital porque mais backlinks significam mais autoridade para distribuir internamente.

Entendendo o Crawl Depth (profundidade de rastreamento)

O Crawl Depth indica quantos níveis o Google precisa dar a partir da homepage para alcançar cada página. Quanto maior a profundidade, menor a chance de uma URL ser rastreada e menor a autoridade que ela recebe.

  • Nível 0: a homepage;
  • Nível 1: páginas linkadas diretamente da home;
  • Nível 2+: páginas que precisam de múltiplos cliques para serem acessadas.

Se muitas páginas importantes estiverem em níveis profundos (6, 7, 8), isso significa má distribuição de autoridade — o famoso “link juice” reduz até 15% da autoridade a cada clique (lembrando que o conceito de atenuação da autoridade com a profundidade é real, mas o percentual exato é discutível e não uma regra fixa do Google).

Auditoria técnica, gráfico de crescimento

Segmente os tipos de URLs

Divida as URLs em três grupos:

  • Paginação (ex: /page=2);
  • Variações de produto com parâmetros (ex: ?cor=lilas);
  • Páginas indexáveis reais (ex: produtos e categorias principais).

Foque sua análise nas páginas que devem ser indexadas, pois as variações geralmente já possuem canonical tags corretas e não precisam estar no índice.

Otimize a arquitetura para melhorar o Crawl Depth

O objetivo é manter a maior parte da estrutura em níveis mais superficiais, especialmente até o nível 2 ou 3. Uma estrutura ideal pode ser:

  • Nível 1: até 100 URLs;
  • Nível 2: cerca de 40% das URLs indexáveis;
  • Nível 3 a 5: o restante, de forma gradual.

Evite colocar todas as URLs na homepage — isso dilui o Link Juice e reduz o valor distribuído para cada página.

Teste a eficiência do menu de navegação

Verifique se os links do menu são renderizados sem interação do usuário. Se os links internos só aparecem após o usuário interagir com o menu (ex: clicar para expandir), o Google pode não conseguir rastrear essas páginas.

Use ferramentas como o Google Search Console (ou testes manuais com inspeção do DOM) para confirmar se os links estão acessíveis. Esse é um erro comum que afeta diretamente o rastreamento e a distribuição de autoridade.

Evite o excesso de produtos por página

Na versão mobile, se a categoria exibe poucos produtos por padrão e exige que o usuário clique em “ver mais”, o Google pode não acessar todos os produtos. Mostre uma boa quantidade por padrão — sem exagerar (evite passar de 150 links por página) — para garantir visibilidade e rastreamento.

Valide a indexação com ferramentas e comandos

Mesmo sem acesso ao Search Console, é possível analisar a indexação com operadores de busca no Google:

site:seudominio.com

Verifique se:

  • Páginas de paginação estão sendo indexadas (idealmente, não deveriam);
  • Títulos (titles) são otimizados;
  • Existem sinais de canibalização de keyword ou indexação duplicada.

No caso analisado, muitas paginações estavam sendo indexadas, o que pode competir com a página principal da categoria.

Use canonical tags corretamente

A paginação e variações de produto devem ter canonical tags self-referencing — apontando para si mesmas — para evitar que o Google as confunda com duplicatas das páginas principais.

Se canonicals apontam incorretamente para a homepage ou outras páginas, você perde relevância e rastreabilidade para itens mais profundos.

4. Performance e UX

A performance do site e a experiência do usuário (UX) são fatores diretos de ranqueamento. Um site lento ou com uma experiência ruim afeta tanto o engajamento quanto a conversão — e, claro, sua posição nos resultados de busca.

Cuidado com a otimização excessiva de imagens

Imagens otimizadas são essenciais para um carregamento rápido. Mas existe um limite.

Erro comum: comprimir demais e acabar com imagens pixelizadas, especialmente em telas maiores. Isso transmite uma impressão de baixa qualidade e pode afetar a confiança do usuário — o que impacta diretamente a taxa de conversão.

Dica prática: busque um equilíbrio entre tamanho e qualidade. Imagens com 5 KB parecem ideais em peso, mas se a nitidez for comprometida, o impacto negativo supera os ganhos de performance.

Avalie os Core Web Vitals

Os Core Web Vitals são métricas do Google que medem a experiência do usuário com base no desempenho da página. As três principais são:

  • LCP (Largest Contentful Paint): tempo para o maior conteúdo visível carregar. Deve ser < 2.5 segundos.
  • INP (Interaction to Next Paint): tempo de resposta após uma interação do usuário. Deve ser < 100 ms.
  • CLS (Cumulative Layout Shift): mede os deslocamentos visuais durante o carregamento. Deve ser < 0.1.

Gráfico auditoria seo

Caso analisado: o maior problema identificado foi o CLS, que indica que os elementos da página se movem durante o carregamento, prejudicando a usabilidade — especialmente em dispositivos móveis.

Use ferramentas gratuitas para diagnóstico

Você pode analisar esses dados com ferramentas como:

  • Chrome UX Report (dados reais de usuários);
  • Google PageSpeed Insights;
  • Lighthouse.

Essas ferramentas apontam exatamente o que está impactando negativamente a performance. Por exemplo, deslocamentos causados por imagens ou elementos que carregam tardiamente, como banners e logos sem largura e altura definidas.

Oportunidades comuns de otimização

Aqui estão alguns pontos recorrentes a serem otimizados:

  • Evite deslocamentos de layout (CLS): defina largura e altura dos elementos, use placeholders e evite carregar conteúdo que empurra outros elementos;
  • Reduza o LCP: comprima imagens pesadas, minimize banners grandes e priorize o carregamento do conteúdo principal;
  • Otimize o CSS e JavaScript: remova arquivos não utilizados, especialmente se você usa plataformas como Shopify ou WordPress com muitos plugins;
  • Melhore a versão mobile: usuários em 4G sofrem mais com sites pesados. Ajuste especialmente a experiência mobile, onde a maioria do tráfego ocorre.

Quer aprender mais sobre como otimizar o Cumulative Layout Shift (CLS) do seu site e melhorar a experiência do usuário? Clique aqui e confira nosso blog completo!

UX não é só velocidade

Experiência também envolve qualidade visual, fluidez na navegação e clareza de informações. Se o usuário não entende o que está vendo, ou sente que o site está “quebrando” visualmente, ele sai — e o Google percebe.

5. SEO On Page

O SEO On Page continua sendo um dos pilares mais importantes da otimização de sites. Mesmo com ferramentas automatizadas e inteligência artificial gerando conteúdo em escala, ignorar o básico ainda é um erro comum. Vamos aos pontos que mais impactam seu desempenho direto nas páginas.

Corrija titles e descriptions duplicadas ou mal otimizadas

Titles e meta descriptions são elementos fundamentais para o ranqueamento e o CTR (clique nos resultados do Google). Ainda assim, muitos sites ignoram esse básico. Problemas encontrados em análise:

  • 444 páginas com titles duplicados;
  • Vários titles com menos de 40 caracteres (pouco aproveitamento semântico);
  • Outros estourando o limite de 60 caracteres (corte no snippet).

O que fazer:

  • Use ferramentas como Screaming Frog ou Journey SEO para mapear duplicações;
  • Crie títulos únicos com foco em palavras-chave relevantes e semântica rica;
  • Preencha as descriptions de forma clara e envolvente, sem duplicar conteúdo.

Use H1s relevantes com campo semântico amplo

Um bom H1 não deve ser só uma repetição da palavra-chave principal. Ele precisa abraçar o campo semântico do conteúdo da página.

Benchmark prático: Um concorrente utilizou “Tênis de Corrida Fitness Feminino Everlast, Olímpicos e Mais”, aproveitando variações de marca e intenção.

Dica: Mesmo se você vende uma única marca (como Reebok), use subcategorias ou filtros relevantes:

  • Tipo de pisada (pronada, neutra);
  • Gênero (feminino, masculino);
  • Tipo de uso (treino, corrida leve, prova).

Como fazer uma auditoria técnica

Crie FAQs em categorias

Os FAQs nada mais são que pequenos blocos de conteúdo SEO com perguntas e respostas, geralmente no final da página de categoria.

Benefícios:

  • Melhora o tempo de permanência na página;
  • Responde dúvidas do usuário direto na navegação;
  • Ajuda a página a ranquear para mais palavras-chave long tail;
  • Pode gerar rich snippets no Google.

Evite conteúdo duplicado em categorias

Conteúdos duplicados, ou seja, textos reutilizados em diferentes páginas do site, podem ser extremamente prejudiciais para o desempenho nas buscas. Copiar e colar o mesmo bloco de texto em várias categorias pode resultar em:

  • Canibalização de palavras-chave;
  • Risco de penalização leve por conteúdo duplicado;
  • Redução da autoridade percebida pelo Google.

Ação recomendada: crie descrições exclusivas para cada categoria, mesmo que breves, com foco na palavra-chave principal e nas variantes semânticas.

Crie um blog (se ainda não tiver)

Criar ou otimizar o SEO de um blog é uma estratégia fundamental para fortalecer a autoridade da sua marca no seu nicho. No caso analisado, o site tinha tráfego alto (180.000/mês), mas nenhum blog ativo. Entenda por que isso é uma oportunidade perdida:

  • Um blog permite ranquear para palavras-chave informativas;
  • Atrai tráfego topo de funil;
  • Reforça a autoridade da marca no segmento;
  • Gera links internos estratégicos para categorias e produtos.

Ative avaliações de produto

As avaliações são indicadores cruciais de autoridade e contribuem para que um site ganhe mais credibilidade e confiança junto ao público e aos motores de busca.

O site analisado apresenta avaliações apenas da marca, e não dos produtos. Isso é um desperdício de potencial de SEO On Page. Como isso pode afetar o seu site:

  • Falta de conteúdo gerado por usuários (UGC), que ajuda a enriquecer páginas;
  • Redução da chance de exibir estrelas no Google (com dados estruturados de aggregateRating).

Ação recomendada:

  • Habilite avaliações nos produtos;
  • Implemente dados estruturados para exibir rich snippets com notas (⭐⭐⭐⭐⭐) nos resultados.

6. SEO Off Page

O SEO Off Page vai além dos links — trata da reputação e autoridade do seu site na internet. Backlinks de qualidade são como votos de confiança. Mas nem todo link é bom, e entender isso pode te salvar de penalizações e abrir portas para crescer organicamente.

Analise a qualidade dos seus backlinks

Nem todo aumento de domínios de referência é bom. Se o número de backlinks está subindo, mas o tráfego está caindo, acenda o alerta: você pode estar sendo impactado por links tóxicos.

O que fazer:

  • Use ferramentas como Semrush ou Ahrefs para monitorar domínios de referência;
  • Se notar fontes suspeitas ou aumento abrupto de backlinks, considere usar a ferramenta de disavow do Google para rejeitar links prejudiciais.

Dica: o disavow ainda é polêmico, mas quando usado com critério — principalmente após ataques ou campanhas de link building mal feitas — pode ajudar a recuperar rankings.

Faça um backlink gap com seus concorrentes

O backlink gap mostra quais domínios linkam seus concorrentes e não linkam você. Isso abre oportunidades para prospecção estratégica de backlinks.

Exemplo prático:

  • Concorrentes como Olympikus e Under Armour têm backlinks de sites como “cupom top”, “high trend”, entre outros;
  • Você pode filtrar essa lista para encontrar os domínios que realmente fazem sentido para sua marca — e ir atrás desses links via digital PR.

Não é só volume: é relevância e distribuição

Mais backlinks nem sempre significam mais tráfego. O caso analisado mostra isso claramente:

  • A Reebok tem mais domínios de referência do que alguns concorrentes;
  • Mesmo assim, perde em tráfego orgânico porque não distribui bem essa autoridade internamente (estrutura interna mal otimizada).

Conclusão: se sua estrutura interna é fraca, mesmo bons backlinks têm pouco efeito. Corrigir o crawl depth e reforçar páginas-chave com links internos bem planejados pode gerar ganhos imediatos.

Busque backlinks de alta autoridade (gov e .edu)

Links vindos de sites governamentais ou educacionais são altamente valorizados pelo Google.

Oportunidade rápida:

  • Identifique quais domínios .gov ou .edu linkam para seus concorrentes;
  • Avalie como eles conseguiram esses links — pode ser via parcerias, eventos, pesquisas ou ações sociais — e pense em como sua marca pode replicar.

Ferramentas e atalhos para quem está começando

Se você ainda não domina o SEO técnico ou não tem uma equipe dedicada:

  • Use ferramentas como o Journey SEO. Elas analisam backlinks, mostram problemas e já geram tarefas para você aplicar, mesmo sem conhecimento avançado;
  • É uma forma simples de começar a agir sem depender de especialistas ou agências caras.

Quer mais dicas de ferramentas SEO para iniciantes? Confira nosso post sobre ferramentas de pesquisa de palavras-chave para fazer seu site voar!


Realizar uma auditoria técnica de SEO é uma etapa essencial para garantir que seu site esteja completamente otimizado e pronto para alcançar o seu potencial máximo nos resultados de busca.

Embora o processo possa parecer desafiador à primeira vista, ao segmentá-lo em etapas claras e práticas, como fizemos neste guia de 6 passos, você pode realizar melhorias consistentes e eficazes.

Desde a análise de acessibilidade e velocidade do site até o aprimoramento da estrutura de URLs e da experiência do usuário, cada um desses aspectos tem um impacto direto no desempenho do seu site. Continue navegando por aqui e confira outro webinar sobre estratégias de SEO de alto impacto para marcas consolidadas. Não perca esta oportunidade!

Lucas Maranho
Lucas Maranho
Fundador da liveSEO, Agência com foco em SEO que atende e já atendeu E-Commerces no Brasil, Espanha, Estados Unidos, Israel, Paraguai e Polônia, Chile, Colombia, México, desenvolvendo o SEO técnico e de conteúdo com foco em resultados orgânicos.
Especialistas participantes:

Henrique Zampronio

Sócio & Head de SEO Técnico

Com mais de 6 anos de experiência, sou Head de SEO e Sócio na liveSEO, maior agência do segmento no Brasil. Atualmente, lidero uma equipe multidisciplinar de 32 profissionais alocados em nossa operação, com a missão de garantir que o nosso time tenha uma rotina eficaz e consiga entregar cada vez mais sites otimizados

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